A vesícula biliar, um órgão adjacente ao fígado, armazena bile, uma solução produzida pelo fígado essencial para a digestão. Distúrbios nesse sistema podem levar à formação de cálculos biliares, afetando cerca de 8% da população.
O tratamento principal é a remoção cirúrgica da vesícula, geralmente realizada por videolaparoscopia. Alternativamente, o ácido ursodesoxicólico pode ser usado em casos selecionados.
Complicações graves, como pancreatite e coledocolitíase, podem ocorrer se os cálculos biliares não forem tratados.
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A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição digestiva em que o conteúdo estomacal retorna para o esôfago, afetando cerca de 21% da população.
Os sintomas comuns incluem azia, regurgitação e dor retroesternal, mas também podem apresentar-se de forma atípica. O diagnóstico geralmente envolve phmetria, endoscopia e manometria esofágica.
O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, como dieta e cessação do tabagismo, além do uso de medicamentos como os inibidores de bomba de prótons.
Em casos graves, pode ser necessário tratamento cirúrgico, como a dissecção do hiato esofágico ou a colocação de um dispositivo LINX. Em pacientes com obesidade grave associada, a cirurgia bariátrica pode ser recomendada para tratar tanto a obesidade quanto a DRGE.
A hérnia de hiato ocorre quando uma parte do estômago se projeta através do diafragma, causando sintomas como azia, associados à doença do refluxo gastroesofágico.
A correção cirúrgica é indicada para hérnias paraesofágicas (tipo II), devido ao risco de complicações como a torção gástrica.
A técnica mais comum é a fundoplicatura Floppy-Short Nissen, que cria uma válvula para impedir o refluxo ácido.
A hérnia de hiato é mais comum em pacientes obesos, e em tais casos, o bypass gástrico pode ser recomendado juntamente com a correção do hiato para obter melhores resultados.
A parede abdominal, composta por músculos, fáscia e tecido conjuntivo, é responsável pela proteção dos órgãos internos e pela mobilidade do tronco.
No entanto, áreas de fragilidade podem levar ao desenvolvimento de hérnias, que podem ocorrer em diferentes regiões, como umbigo, epigástrio, região inguinal e lombar.
A diástase abdominal, um afastamento dos músculos abdominais devido a ganho de peso ou gestação, também pode ocorrer, muitas vezes confundida com hérnia.
Essas condições podem causar desconforto e afetar a funcionalidade e a estética. O tratamento é geralmente cirúrgico e pode ser realizado por via convencional, laparoscópica ou robótica.
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